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Sábado, 31.08.13

GNR no Festival do Crato: «Uma no Crato e outra na ferradura»

Ontem foi sexta-feira. Não em Albufeira. Sexta-feira no Crato. E mesmo que não fosse tal a bebedeira, continuar-se-ia sem saber onde é o mar. Porque o único mar que tem passado por aqui, é um mar de boa gente. Até agora, os números da organização apontam para mais de 42 mil, em apenas três dias. Os GNR também fizeram parte desse mar. Eles e todos os seus convidados.


Recuso-me a chamar torpe à Pronúncia do Norte. Rui Reininho mostrou estar no mesmo barco: «Alentejanos e tripeiros é tudo a mesma luta, nisso estamos todos de acordo (a banda). Eu cresci a ouvir um compadre alentejano (...), gosto muito da pronúncia alentejana, é muito bonita». Os GNR estão bem informados quanto ao plano de caça-ao-bêbado que a GNR tem implementado nas madrugadas do Crato. A banda nortenha admitiu que, se fosse a GNR de serviço e tivesse de decretar as regras de bom funcionamento do festival, «era engraçado ir ao balão antes de subir ao palco».


«Já foi no século passado» a última vez que o Grupo Novo Rock esteve no Crato. Por isso mesmo, já se vai tornando difícil recordar certas coisas. Rui Reininho fez a sua confissão: «Eu, por acaso, só tenho memória das más memórias, em termos de espetáculos. Praticamente são os sítios em que a coisa não correu assim muito bem». Concordaram que seria desajustado cantar "quero que você me aqueça nesse inverno", uma vez que o termómetro veranil não tem sido benevolente por estes lados.


«Boa noite, Crato. Bem-vindos ao nosso coração», disse o vocalista antes de entoar "Popless". Sempre hospitaleiro, apesar de estar numa casa que não era a sua, esforçou-se por arrancar uns sorrisos de um público que, durante um bom tempo, esteve algo reticente. A interação, tanto com a multidão como com os convidados que levou ao palco, foi sempre carimbada com cavalheirismo e fidalguia. O mesmo não se podia pedir das palavras, sempre num registo despreocupado, dominado pela gíria inata, mas cândida.


Stereossauro, que já foi campeão mundial de scratch ao lado de DJ Ride, foi o primeiro hóspede dos GNR a atuar. Mais tarde, chegou Mitó, vocalista d'A Naifa, com um timbre verde, amarelo e vermelho, a engalfinhar por completo a circunspeção da plateia. Depois, as asas foram para dançar eruditamente com Rui Reininho. O vocalista prostrou-se perante a excelência de Mitó: «Portugal tem boa música, não precisamos de dar assim tanta massa ao Justin Bieber, à Rihanna e a outros azeiteiros».


A versatilidade de "Rei Reininho", como se podia ler num cartaz junto das grades, culminou nas suas tentativas, com sucesso, para introduzir alguns temas em francês ou italiano. As métricas complexas da sonoridade de GNR foram sempre bem colmatadas pelo violino moscovita, igualmente sagaz, que foi alvo de muitas das palmas batidas. Márcia também as recebeu, meritoriamente. É impossível não lhe elogiar a simplicidade propositada e a meiguice encantadora. A guitarra bem manuseada, como se fosse parte de si, a delicadeza da entoação lusa, como estandarte de uma carreira.


Camané, mais do que cantar, inventou o verbo amar. Um verbo que até encaixou bem naquela noite, sob o signo da partilha de afeto. "Efetivamente", não foi um concerto épico nem arrebatador, mas foi um concerto bonito, muito bonito. No fundo, era isso que se pedia. Talvez, por isso, Rui Reininho se tenha encasulado sempre, depois de uma ou outra intervenção mais atrevida. Talvez o momento mais ruidoso tenha sido no encore, com "Mais vale nunca" e, claro, "Dunas". Despediu-se com um "Namastê". A nós, garantiram-nos que «a vontade é de continuar a inovar. Nem sempre se consegue, mas vai-se tentando».

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por ruionthehop às 17:57

Sábado, 31.08.13

GNR no Festival do Crato: «Uma no Crato e outra na ferradura»

Ontem foi sexta-feira. Não em Albufeira. Sexta-feira no Crato. E mesmo que não fosse tal a bebedeira, continuar-se-ia sem saber onde é o mar. Porque o único mar que tem passado por aqui, é um mar de boa gente. Os GNR também fizeram parte dele. Eles e todos os seus convidados.


Recuso-me a chamar torpe à Pronúncia do Norte. Rui Reininho mostrou estar no mesmo barco: «Alentejanos e tripeiros é tudo a mesma luta, nisso estamos todos de acordo (a banda). Eu cresci a ouvir um compadre alentejano (...), gosto muito da pronúncia alentejana, é muito bonita». Os GNR estão bem informados quanto ao plano de caça-ao-bêbado que a GNR tem implementado nas madrugadas do Crato. A banda nortenha admitiu que, se fosse a GNR de serviço e tivesse de decretar as regras de bom funcionamento do festival, «era engraçado ir ao balão antes de subir ao palco».


«Já foi no século passado» a última vez que o Grupo Novo Rock esteve no Crato. Por isso mesmo, já se vai tornando difícil recordar certas coisas. Rui Reininho fez a sua confissão: «Eu, por acaso, só tenho memória das más memórias, em termos de espetáculos. Praticamente são os sítios em que a coisa não correu assim muito bem». Concordaram que seria desajustado cantar "quero que você me aqueça nesse inverno", uma vez que o termómetro veranil não tem sido benevolente por estes lados.


«Boa noite, Crato. Bem-vindos ao nosso coração», disse o vocalista antes de entoar "Popless". Sempre hospitaleiro, apesar de estar numa casa que não era a sua, esforçou-se por arrancar uns sorrisos de um público que, durante um bom tempo, esteve algo reticente. A interação, tanto com a multidão como com os convidados que levou ao palco, foi sempre carimbada com cavalheirismo e fidalguia. O mesmo não se podia pedir das palavras, sempre num registo despreocupado, dominado pela gíria inata, mas cândida.


Stereossauro, que já foi campeão mundial de scratch ao lado de DJ Ride, foi o primeiro hóspede dos GNR a atuar. Mais tarde, chegou Mitó, vocalista d'A Naifa, com um timbre verde, amarelo e vermelho, a engalfinhar por completo a circunspeção da plateia. Depois, as asas foram para dançar eruditamente com Rui Reininho. O vocalista prostrou-se perante a excelência de Mitó: «Portugal tem boa música, não precisamos de dar assim tanta massa ao Justin Bieber, à Rihanna e a outros azeiteiros».


A versatilidade de "Rei Reininho", como se podia ler num cartaz junto das grades, culminou nas suas tentativas, com sucesso, para introduzir alguns temas em francês ou italiano. As métricas complexas da sonoridade de GNR foram sempre bem colmatadas pelo violino moscovita, igualmente sagaz, que foi alvo de muitas das palmas batidas. Márcia também as recebeu, meritoriamente. É impossível não lhe elogiar a simplicidade propositada e a meiguice encantadora. A guitarra bem manuseada, como se fosse parte de si, a delicadeza da entoação lusa, como estandarte de uma carreira.


Camané, mais do que cantar, inventou o verbo amar. Um verbo que até encaixou bem naquela noite, sob o signo da partilha de afeto. "Efetivamente", não foi um concerto épico nem arrebatador, mas foi um concerto bonito, muito bonito. No fundo, era isso que se pedia. Talvez, por isso, Rui Reininho se tenha encasulado sempre, depois de uma ou outra intervenção mais atrevida. Talvez o momento mais ruidoso tenha sido no encore, com "Mais vale nunca" e, claro, "Dunas". Despediu-se com um "Namastê". A nós, garantiram-nos que «a vontade é de continuar a inovar. Nem sempre se consegue, mas vai-se tentando».

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por ruionthehop às 17:46

Sexta-feira, 30.08.13

Festival do Crato: uma mini visita-guiada

O primeiro dia não foi suficiente para discernir por completo a essência do Festival do Crato. Ontem, decidimos aventurar-nos mais um pouco. Uma volta, mais uma e mais outra. São inúmeros os pontos de interesse no interior do recinto. Nós fizemos uma breve seleção e deixamos-te um roteiro para ficares a saber o que lá encontrar.


Ninguém que entre no Festival do Crato consegue ficar indiferente perante a heterogeneidade do público. As crianças não foram esquecidas. Para além dos insufláveis (que até a nós deixaram nostálgicos) e de alguns balões de hidrogénio que já sobrevoaram os concertos à noite, os pequenos podem disfrutar ainda das pinturas faciais e, quem sabe, tentar intimidar os pais com um rugido fantasiado.


Desenganem-se os que pensam que a diversão é só para os miúdos. Claro que nem todo o graúdo tem ousadia para se despir do seu ar mais sisudo e envergar as vestes da folia juvenil. Mas, para quem esteja já familiarizado com as lides da caça, não vai faltar oportunidade para afinar a pontaria. Obviamente que terão que se contentar com a virtualidade dos alvos que esvoaçam ao longo do ecrã. Bem, pelo menos estamos todos livres de perigo.


Bem-vindos ao Pernil no Espeto. Pela destreza e pela capacidade para tagarelar um pouco enquanto se trabalha, este é o caso mais indicado para se dizer que já são muitos anos a virar frangos. E não há nada melhor que se comer aquilo que se viu a ser cozinhado, não vá o diabo tecê-las.


Bafo é o nome perfeito para se dar a uma barraquinha quando se está no Alentejo em pleno Verão. Mas, quem aqui passa de relance pode não dar conta da variedade de "ofertas" e da multiplicidade de públicos-alvo que se podem atingir. Vejamos, para os portistas e sportinguistas, um shot de Sangue de Águia cai sempre bem. Até ao momento parece estar a resultar. Sanguessugas ou não, o certo é que os azuis e os verdes estão à frente dos vermelhos. Para quem é fã de outro tipo de desportos, que exijam idades menos avançadas, o Licor Viagra pode ser um bom complemento. Com isto tudo, íamos esquecendo a Sangria de Mirtilo...


O Crato não esquece as vítimas dos fogos que têm assolado o país nas últimas semanas. Uma bonita homenagem e um museu repleto de histórias de um corpo de bombeiros que já existe desde 1949.


Para quem não se entende com o rock, o reggae ou o pop, há sempre a hipótese de dar uns passinhos de samba mais atrevidos, seja sob efeito libertador da caipirinha ou não. A boa disposição, essa, é sempre garantida. Pena que não haja também uma praia tropical e uma água de coco. Vamos deixar a sugestão. Nunca se sabe o que nos espera no próximo ano.


Festivaleiros da pesada, esta é especialmente para vocês. Quem de nós não foi já para um festival e se esqueceu da escova ou da pasta de dentes em casa? O atum entranhado nos dentes não é coisa bonita de se ver. O Festival do Crato providencia-vos o espaço ideal para poderem refazer as pazes com a vossa higiene oral.

Fotografias por: Débora Lino

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por ruionthehop às 14:59

Sexta-feira, 30.08.13

Crato: Richie Campbell "is an addiction"

Ele já andava nas bocas do Crato desde o lusco-fusco, de cada uma das vezes que os mais empolgados trauteavam os seus refrães. Mas foi só por volta da uma e meia da manhã que o desejo daqueles se concretizou. A 911 Band subiu primeiro para prefaciar a primeiríssima vez de Richie em solo cratense. O livro aberto. Primeiro capítulo: "Medley".


Pode-se esperar tudo de Richie Campbell, exceto uma coisa: complacência. Não se põe com egocentrismos ou avarezas, até porque ele próprio confessa: «o concerto é 50% meu e 50% vosso». Mas também não está para meias medidas. É gentilmente implacável para com quem o vem ver. Rege-se pela máxima do "só faz falta quem cá está". E, nesse sentido, quem está, tem que se fazer ouvir, ver e sentir. Com Richie Campbell não se viu uma alminha a bocejar, não se viu um pé criar raízes ou um braço ganhar ferrugem, nem foram muitos os penteados poupados.


Vou arriscar dizer que, se pudesse, teria feito uma ligeira alteração no alinhamento. Eu explico: "911" só chegou já perto do fim. Ora, nesta altura já era demasiado tarde para socorrer as moçoilas histéricas à beira do desmaio ou, pelo menos, da quebrazinha de tensão. Felizmente tudo acabou em bem. Sim, porque Richie Campbell não é histérico, mas sabe como conduzir os outros até lá. Eletrizante, irrequieto, plasticina em palco. Este homem faz em palco o fitness que eu almejo fazer num mês. O fosso que separava a banda da plateia foi-se dissipando. O histerismo teve a sua utilidade. O público teve sempre o microfone ao seu dispor. E não houve ensaios.


"Everytime I Cry" foi enleada com o afamado verso "Oh-oh here she comes" do tema "Maneater", de Daryl Hall & John Oates. Em "Get with you" e "Love story", a pedra dos isqueiros foi ferida e a atmosfera esquentou, muito por culpa dos solos aventureiros protagonizados por Vânia, a quem Richie Campbell confiou a chefia do palco durante "Love is an addiction". Claro que, à medida que o adeus se avizinhava, a dúvida sobre se "Blame it on me" e "That´s how we roll" ainda chegariam, enervava muitos, especialmente os de cartaz na mão e os instalados nos ombros de outros (quais mártires).


Saiu do palco. Ouviu as súplicas gritadas do outro lado. E voltou. Richie fez a vontade ao Crato e o Crato, de facto, culpou-o inteiramente por ter dado espetáculo à séria. Mas, alto lá: «Não posso admitir que vocês vão para casa menos cansados do que eu!». Ele diz, está dito. O Crato é a pilhas recarregáveis. Dura. Dura. Dura.

Fotos por: Débora Lino

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por ruionthehop às 03:59

Quinta-feira, 29.08.13

Crato arrancou com um bom prato de entradas

A viagem foi dura. A estrada era apertada, sem berma, o alcatrão esburacado, o sol indomável, as ribeiras a implorar por um único jorro de água que fosse. Até que: "Bem-vindo ao concelho do Crato". Às quatro da tarde, a cerveja e o tremoço já tomavam conta do assunto. Os cafés e as praças a transbordar. Quão bom é sair de casa.


O primeiro dia é sempre o primeiro dia. E como já é de costume no Festival do Crato, a fita foi cortada pelo Presidente da Câmara. A banda filarmónica, vestida bem a rigor, cortejou pelas ruelas até invadir o recinto, trazendo atrás de si as falanges mais curiosas. À volta do palco eram poucos os que se contavam. A responsabilidade foi totalmente dos espaços de restauração e das tendinhas de artesanato. A paisagem de savana, só habitada pelas oliveiras e pelas fábricas de leite ambulantes e malhadas, contrastava com o frenesim do "experimentar isto", "ver aquilo", "dar uma vista de olhos", "perguntar quanto é". A multidão crescia a olhos vistos e, segundo dados da organização, depois das 23:00h já tinham sido vendidos mais de 15 mil ingressos.


O Festival do Crato é uma espécie de ilha rodeada de terra por todos os lados. A música começa mais tarde, é certo, mas este recinto está muito bem guarnecido. Não falta nada. É perfeitamente possível passar um dia inteiro aqui dentro com a garantia de um bom passeio, com muito para visitar e um bom convívio, com farnel para afagar o paladar. Ele é bebés a ser empurrados dentro do carrinho, ele é apaixonados-de-fresco a partilhar a caipirinha, ele é pequenas sociedades do "vai a cima, vai a baixo, vai ao centro e vai para dentro", do "mão direita, mão direita é penalty", ele é nascidos nos anos 30 e 40 a desfilar com uma energia invejável, ele é o Crato!


E Crato rima com Carlos do Carmo. Carlos do Carmo rimou com singeleza, brilhantismo e bodas de ouro. Sim, 50 anos de Carlos do Carmo e as velas sopradas pela rara brisa que corria. Um recital, uma declamação cantada. Uma vénia do Presidente da Câmara, com direito a uma lembrança pela data emblemática.


O público alentejano tem consciência de que a paciência é uma grande virtude. Tanto assim é, que não arredou pé sem antes ver, é claro, Os Azeitonas e o seu quase inevitável bilinguismo. Era uma e meia da manhã quando a espera acabou. Muitos braços no ar, muitos saltos, muita vontade de "ver aviões" e de ouvir "ray dee oh". Há quem diga que o primeiro dia dos festivais é sempre um "warm up". Estamos preparados para correr a maratona.


Fotos por: Débora Lino

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por ruionthehop às 01:05

Terça-feira, 27.08.13

5 razões pelas quais não vai querer faltar ao Festival do Crato 2013

O Alentejo pode ter muita má fama: ou porque o compadre é preguiçoso e gosta de uma boa sesta depois de encher o bandulho, ou porque pensa e age a velocidade-de-caracol, ou até porque fala uma língua estrangeira que não se ensina nas escolas; Mas, se é verdade que "toda a alma tem uma face negra", certamente também haverá, algures, uma mais alva. Um exemplo? É fácil. Crato: uma pequena vila do Alto Alentejo, no distrito de Portalegre, com tudo menos preguiça e pasmaceira (bem, pelo menos durante quatro dias). A 29ª edição do Festival do Crato, que começou por ser uma simples feira de artesanato e gastronomia, arranca hoje e prolonga-se até dia 31. Nós dizemos-lhe porque não pode faltar!

1 - Para (quase) todas as carteiras: Não vai a festivais de verão porque o custo dos bilhetes é exorbitante e, ainda por cima, não consegue ganhar os passatempos do Facebook que oferecem passes? O Festival do Crato tem a solução: se optar pelo dia 28, o custo de entrada é de 6€; no segundo dia, os bilhetes estarão à venda por 8€ e nos dias 30 e 31 poderá entrar no recinto por 10€/dia. Se for um adepto fervoroso e não quiser perder um único dia, por 20€ terá na mão um passe completo. Tem ainda direito a campismo totalmente gratuito durante os 4 dias. Um pontapé na crise;

2 - Um regalo para o estômago: Farto dos hambúrgueres, pizzas e cachorros dos outros festivais? O Festival do Crato tem a solução: a bela da sopa de beldroegas ou de coentros, as migas de batata e de espargos que sempre quis provar, ou até mesmo o rico entrecosto de porco. Para aqueles que têm um armazém mais insaciável há ainda o bolo da sogra e a barriga de freira. Há muito ar livre para uns minutos de jogging, se as calorias apertarem.

3 - Um cartaz apelativo: Já não tem tímpanos que resistam a tantas horas de Bruno Mars na rádio? O Festival do Crato tem a solução: Carlos do Carmo, Os Azeitonas, Richie Campbell, GNR, Aurea, Diabo na Cruz e os britânicos Skunk Anansie.

4 - Oferta cultural variada: Não gosta de festivais exclusivamente de música? O Festival do Crato tem a solução: Até dia 31 de Agosto, poderá visitar a exposição “Barros de Flor da Rosa – Loiça Utilitária do Alto Alentejo"; Dia 29, o Auditório Municipal do Crato abrirá portas para uma mostra de curtas metragens ("Curtas em Flagrante"); No dia 30, vai ter a oportunidade de conseguir os seus minutinhos de fama no programa da RTP, Verão Total, apresentado por Tânia Ribas de Oliveira e Helena Coelho; e muito mais;

5 - As pernas da Aurea: O Festival do Crato NÂO tem a solução. Cada um está por sua conta.

Os On The Hop não vão faltar! Lá vos esperamos!

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por ruionthehop às 23:39


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